A pesquisa mostra os impactos da falta de tecnologia em saúde no Brasil – Imã de geladeira e Gráfica Mavicle-Promo

Estudo da Royal Philips indica que a população aprova ferramentas de assistência médica habilitados pela Inteligência Artificial

A Royal Philips, líder mundial em tecnologia de saúde, acaba de divulgar o estudo anual da Future Health Index, que mostra os desafios de 16 países, com relação a três indicadores no sistema de saúde: acesso, satisfação e eficiência. Pela primeira vez, a pesquisa utilizou o conceito de Medida de Valor, um indicador de valor dos sistemas de saúde de países desenvolvidos e em desenvolvimento, que combina critérios de acesso à atenção para mostrar um panorama sobre a eficácia dos países com relação a este segmento.

A pesquisa mostra que o valor da saúde no Brasil, com base nestes três pilares, não está sendo percebido, já que os indicadores ficaram abaixo da média. A Medida de Valor do País ficou em 26,71%, semelhante à da África do Sul (26,61%) e bem abaixo da média dos entrevistados, que foi de 43,48%. Além disso, apesar de que a saúde é gratuito no Brasil e cerca de 70% da população usá-lo (de acordo com um estudo realizado pelo Serviço de Proteção ao Crédito, SPC Brasil e Confederação Nacional de Dirigentes de Comerciantes, CNDL, em parceria com o Ibope), apenas 20% da população em geral e 8% dos profissionais estão de acordo em que o sistema de saúde no Brasil se adapte às suas necessidades ou de seus pacientes, respectivamente. Outro dado importante é que apenas cerca de metade dos especialistas considerados, com 53%, e menos de 45% dos pacientes acreditam que os métodos de diagnóstico disponíveis são de confiança.

“Os resultados brasileiros mostram que o sistema do País que não tem o valor percebido da eficiência e da eficácia, e está abaixo da média de 16 países. Isso nos revela um espaço para a melhoria no sistema de saúde e uma oportunidade para educar o mercado nacional, sobre como a tecnologia e os novos modelos de negócio podem melhorar o acesso e a qualidade dos cuidados, bem como a redução de custos. Os dados revelam que, apesar do fato de que o Brasil está abaixo da média em termos de análise de dados, a população em geral (25%) no País, assim como os profissionais de saúde (30%), estão a favor do uso de ferramentas de assistência médica habilitadas pela IA (Inteligência Artificial), que forneçam orientação, possibilitando um impacto positivo no processo de melhoria da assistência médica de hoje em dia”, destaca o CEO da Philips Brasil, Renato Garcia de Carvalho.

O Future Health Index entrevistou 3.244 profissionais de saúde e 24.654 pessoas em países como Austrália, Brasil, China, França, Alemanha, Itália, Holanda, Rússia, Arábia Saudita, Singapura, África do sul, Espanha, Suécia, Reino Unido, Índia e Estados Unidos.

Principais insights da pesquisa sobre a tecnologia em saúde

Entre os dados mais importantes do Future Health Index 2018 está o papel da tecnologia no serviço de saúde dos países participantes. A integração de sistemas, o uso de inteligência artificial e a adoção de dispositivos portáteis foram temas abordados pelos entrevistados. As principais conclusões foram:

  • Com um índice de 8,97 (em comparação com a média de 28,57 entre os demais países), os pontos de coleta de dados no Brasil é baixa devido à falta de um registro eletrônico universal.
  • No que diz respeito à análise dos dados, o Brasil tem um dos níveis mais baixos entre os países participantes da pesquisa, como mostra os quase 32 pontos de diferença entre o País e a média dos 16 países (Brasil 6,44 contra 38,39 em média). O resultado pode ser atribuído ao baixo gasto per capita no uso de inteligência artificial em diagnóstico preliminar e no planejamento terapêutico.
  • Mais de ¾ dos entrevistados no Brasil acham que os serviços de saúde vinculados são importantes para melhorar os cuidados em todas as fases do contínuo de cuidados de saúde. Enquanto que 80% estão de acordo em que é importante melhorar a saúde geral da população, muitos disseram que usariam tecnologias para a saúde se os profissionais da área recomendassem (43%) ou se há subsídio do governo (51%).
  • A adoção de dispositivos portáteis para a atividade física está abaixo da média entre os 16 países, potencialmente, devido à falta de infra-estrutura de tecnologia que permita a outros usos para estes aparelhos.
  • Considerando os índices do estudo em relação ao Brasil, há oportunidades de investimento em soluções de telemedicina, diagnóstico e tratamento. As deficiências na infra-estrutura da tecnologia podem estar obstruindo a adoção de facilitadores digitais, colocando o País acima da média dos 16 países para os cuidados de saúde.

Fonte: Guia da Farmácia
Foto: Shutterstock

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Fonte: guiadafarmacia.com.br/impactos-da-falta-de-tecnologia-em-saúde

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