Falta de Ritalina em farmácias de Curitiba preocupa os pais de crianças com décit de atenção | Panorama Farmacêutico – Imã de geladeira e Gráfica Mavicle-Promo

A falta do medicamento Ritalina em Curitiba, obriga os pais a fazer uma caça do medicamento por telefone nas farmácias para não correr o risco de tentar a compra direta no balcão e perder a viagem. Mais do que isso, a falta da medicação utilizada no controle do Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH) ou Transtorno Hipercinético pode afetar o rendimento escolar e a sociabilização das crianças em tratamento. Nem mesmo o remédio similar, chamado Concerta, foi encontrado sem reserva prévia.

 

Um agravante da situação é que o desespero pela medicação motiva os pais a praticar a compra de um genérico que chegou recentemente ao mercado, alterando a receita em farmácias sem consultar o médico. Algumas farmácias, inclusive, oferecem a opção pelo genérico para os pais que se envolvem com a mesma receita de Ritalina ou de seu princípio ativo: cloridrato de metilfenidato. Mas o que se recomenda, neste caso, é que o médico seja consultado.

 

O filho de 12 anos da manicure Rozenilda Rodrigues, de 40 anos, esteve quase dois meses sem a medicação, até que ela conseguiu uma caixa de Concertos na tarde de terça-feira (1.Th). Ela conta que na escola o desempenho da criança caiu quase 80% sem remédio. “Liguei para muitas farmácias e nem com reserva podia. Estava muito preocupada, porque eu quero o bem-estar do meu filho. Não sei como será quando a caixa que eu consegui terminar”, preocupa-se Rozenilda. No caso do filho dela, o médico neuropediatra do filho não autorizou a receita, o uso do genérico na consulta feita há alguns meses. Para tratar a compra desse outro remédio, teria que ir ao médico. “Já havíamos feito o câmbio da receita de Ritalina para o Foco. Não pensei que os dois estavam em falta e eu não quero testar o genérico sem falar com o médico”, queixa-se.

 

Falta de Ritalina

A notícia chamou a três farmácias, três grandes redes em Curitiba, e apenas uma delas não ofereceu o genérico por telefone. Em todas havia uma ou duas caixas de Ritalina ou de Concentrados, todas já reservadas. De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a Ritalina está em falta por questões logísticas, o que é confirmado pela Novartis, fabricante do medicamento.

 

Apenas um laboratório produz a Ritalina, a reposição na capital não se deu conta da demanda e as farmácias têm feito de vendas com reserva prévia. Mais informações: Curitiba na frente de ônibus 100% elétrico, com capacidade de rotação de até 250 km por dia e Nem sequer semelhante Concerta foi encontrado. De acordo com o Conselho Regional de Farmácia do Paraná (CRF), a notificação do fabricante é de junho de 2018. De acordo com o CRF, como é que uma interrupção temporária, entende-se que a empresa não tem a intenção de interromper, sem dúvida, a distribuição do produto.

 

O desabastecimento de Ritalina também ocorre em outras cidades do país. Novartis esclarece que ao detectar esta situação de desabastecimento temporário, de imediato, a data de notificação da Anvisa, de forma preventiva, em junho de 2018. A partir de então, buscou alternativas, como fazer o abastecimento por transporte aéreo, por exemplo, para retomar o abastecimento do mercado brasileiro – centros de distribuição, farmácias e secretarias de saúde do país, o que começou a ocorrer a partir do dia 24 de julho. No entanto, a demanda do produto em níveis muito acima da média dificulta o entendimento da demanda. A explicação do laboratório é de que o produto é controlado com retenção de receita, segue rígidos processos de exportação e importação, que incluem a existência de cotas pré-estabelecidas pelo órgão regulador.

 

Os prazos de validade de 12 meses, para Ritalin e 15 meses para A Ritalina (a Ritalina as formas A e Comum, diferentes na libertação do componente) dificultam a formação da ação de longo prazo, porque têm data de validade curta. A Novartis também informa que o processo de produção, logística e distribuição de Ritalin é complexo. A falta temporária de produtos de uso crônico gera um aumento da demanda por parte do paciente, que, preocupado com as populações preventivos, dificultando o serviço rápido da demanda aumentada. A empresa diz estar comprometida para regularizar a situação, mas não deu um prazo para fazer isso.

 

Genéricos

De acordo com o CRF, o farmacêutico pode fazer a intercambialidade de medicamentos, ou seja, a troca de Ritalina por sua medicamento genérico, posto que a Notificação de Receita a (amarela) está escrito o nome comercial do medicamento ou, ainda, o nome genérico metilfenidato ou cloridrato de metilfenidato. Para isso, o farmacêutico deve indicar a substituição realizada na prescrição, datar, assinar e colocar o seu nome e número de inscrição no CRF. Só que não é possível fazer essa mudança, quando o médico escreve a sua própria mão, que não autoriza a mudança do medicamento, não sendo permitido manifestar-se de forma impressa. Assim mesmo, o médico neuropediatra e professora da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Ana Chrystina Crippa, indica que os pais devem procurar o médico para trocas de remédio, ainda mais nesses casos. “Os medicamentos que entram no mercado vão sendo conhecidos pelos médicos aos poucos. As doses, o modo de falar de cada um são diferentes, por isso o paciente deve ter acompanhamento. Por exemplo, a liberação do componente no Ritalina, Ritalina e Concerta ocorre de forma diferente”, diz.

Fonte: Gazeta do Povo

Fonte: panoramafarmaceutico.com.br/2018/10/04/falta-de-ritalina-em-farmacias-de-curitiba-preocupa-pais-de-criancas-com-decit-de-atencao

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *