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icone de categoriasícone de categorias deNotícias icone de data de publicaçãoícone da data de publicação de 2 de outubro de 2018.

Entrevistamos o candidato ao Governo do Estado, Pedro Fernandes

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Pedro Fernandes (PDT) é candidato ao Governo do Rio de Janeiro nas eleições de 2018. A Ascoferj enviou o candidato à 5 perguntas que tratam exclusivamente de assuntos pertinentes ao setor farmacêutico. Leia a seguinte:

Ascoferj: o Brasil tem uma das maiores cargas tributárias do mundo. Rio de Janeiro, em particular, tem a maior taxa de IVA do País. A Ascoferj enviou para a Assembléia Legislativa do Estado uma proposta para incluir medicamentos sob prescrição médica com faixas de cores preto e vermelho, com o mesmo tributo de produto da Cesta Básica. Como o candidato vê essa questão?

Pedro Fernandes: eu Vejo com muita simpatia. Na minha opinião, medicamentos controlados devem receber o mesmo tratamento dispensado para a cesta básica, já que obedecem ao mesmo princípio, ou seja, são elementos indispensáveis para o cidadão.

Ascoferj: De acordo com a Lei Federal 13.021/2014, a farmácia é reconhecida como estabelecimento de saúde. Uma das características mais relevantes do segmento é a capilaridade com a presença do profissional farmacêutico durante todo o horário de funcionamento. Muitas farmácias chegam a lugares onde o Sistema Público de Saúde, infelizmente, não está presente. Como o candidato avalia a possibilidade de criar uma parceria público-privada entre a farmácia e o Governo do Estado para o atendimento da população nos serviços de saúde?

Pedro Fernandez: Uma associação, neste sentido, representaria uma importante multiplicação dos pontos de atenção, através da capilaridade das farmácias como instrumento de justiça social, permitindo que os sites com menos estrutura do Estado não fiquem esquecidos.

Ascoferj: Nos últimos anos, o Estado perdeu indústrias e distribuidores, que migraram para os estados onde os incentivos são mais atraentes. Com a saída dessas empresas, ele perdeu o emprego e renda, o que enfraquece o polo industrial farmacêutico local. O que o novo governo tem a intenção de fazer, para que estas empresas se voltem para o Rio de Janeiro?

Pedro Fernandes: A primeira providência para manter e atrair novos investimentos passa pela questão da segurança. E isso só se resolve com o uso massivo de inteligência e tecnologia. Hoje em dia, do orçamento da Secretaria de Segurança, apenas 0,03% são investidos em Inteligência. Isso explica por que alguns índices de criminalidade não passam de 2% de elucidação. Como governador, eu vou chamar a 1,5 mil já aprovados em concurso para a PM e também aumentar em mil novos membros, e o número de policiais civis, investindo em tecnologia, como a de reconhecimento facial. Além disso, temos que rever a carga tributária, a mais alta da região Sudeste. O Estado não pode punir o setor produtivo. Tem que ser um facilitador. Só assim as empresas voltarão a ver o Rio como uma alternativa.

Ascoferj: A falta de segurança pública, provocou o fechamento de muitas farmácias em horário noturno. Hoje em dia, poucas ficam de portas abertas depois das 22 horas, o que limita a atenção e o consequente prejuízo para o consumidor que precisa de um medicamento no meio da madrugada. O que o candidato tem a sua proposta para que as farmácias e clínicas voltem a funcionar 24 horas por dia, com segurança?

Pedro Fernandes: Como já comentei anteriormente, a falta de segurança impacta negativamente a atividade econômica e, em seguida, incluídas as farmácias, que não podem estar abertas as 24 horas do dia, causando prejuízos a quem precisa comprar medicamentos fora do horário comercial. Isso, no meu governo, vai mudar.

Ascoferj: Por fim, o Rio de Janeiro é um dos maiores índices de roubo de carga do Brasil. Os caminhões das empresas devem ser escoltados. Portanto, este custo se entrega para o preço do medicamento, levando os descontos que poderão ser entregues ao consumidor final. Como o candidato tem a intenção de fazer frente a esta questão, se for eleito?

Pedro Fernández: O roubo de cargas é uma das vertentes do crime organizado e deve ser combatido com o uso de inteligência e tecnologia. Desta forma, podemos controlar locais, horários e tipos de carga mais roubados e aumentar a fiscalização nesses locais. As barreiras fiscais são instrumentos não só para combater a evasão, mas também para captar cargas roubadas. E isso porque, além do setor produtivo, o cidadão sofre, como vocês disseram, pagando mais caro por medicamentos. No meu governo, isso vai mudar.

Os candidatos Romário, Eduardo Paes e Tarcísio Motta receberam as mesmas perguntas. No entanto, não haviam respondido até a data de publicação desta entrevista. O menino não respondeu porque teve sua candidatura rejeitada.

Fonte: Ascoferj

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Fonte: ascoferj.com.br/notícias/entrevistas-o-candidato-ao-governo-do-estado-pedro fernandes

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