O ministério da Saúde vai oferecer a nova vacina contra a meningite ” Panorama Farmacêutico – Imã de geladeira e Gráfica Mavicle-Promo

Hoje em dia, o sistema público oferece apenas a vacina contra o sorotipo C (Kevork Djansezian/AFP)

O Ministério da Saúde vai passar a oferecer na rede pública de uma nova vacina contra a meningite. De acordo com Carla Domingues, coordenadora do Programa Nacional de Imunização (pni compartilhou um link.), o Sistema Único de Saúde (sus) em fornecer o imunizante conjugado que protege contra os quatro sorotipos de meningite bacteriana (a mais grave): A, C, W e Y.

Hoje em dia, o sistema público oferece apenas a vacina contra o sorotipo C, indicada para bebês (aos 3 e 5 meses e um reforço aos 12 meses) e adolescentes (de 11 a 14 anos). A nova vacina seria indicada, inicialmente, para o grupo de adolescentes, e, em um segundo momento, passaria a ser aplicada também em bebês, substituindo o imunizante oferecido hoje.

Embora o sorotipo B é o segundo mais comum entre as meningites bacterianas no País (por trás da C), o ministério informou que, epidemiologicamente, seria importante incluir a ACWY por causa do aumento da incidência do sorotipo W em todo o mundo e em alguns Estados do Brasil.

“O que a gente está vendo é que essa tendência de mudança. A incidência da B continua a mesma e a incidência da W está aumentando. Em Santa Catarina, isso já é um fato e já estamos começando a ver em outras localidades”, disse Carla, que disse que o estado do Ceará e de São Paulo, também começam a registrar um aumento de infecções causadas pelo sorotipo W.

“Este é o sorotipo mais prevalente em países da Europa, no Canadá, na Austrália”, acrescentou Marco Aurélio Sáfadi, membro da Comissão Técnica para a Revisão dos Calendários Vacinais da SBIm. Explica, também, que o aumento desta cepa em Santa Catarina, pode estar relacionado com o grande fluxo de turistas da Argentina, onde este é um sorotipo mais comum.

Limitação

A decisão do governo esbarra, no entanto, uma limitação da indústria farmacêutica. No primeiro pregão realizado pelo ministério no ano passado para receber propostas de interessados em vender o imunizante, não houve interessados. “O ministério já deu a autorização e teremos o dinheiro. Agora só falta o laboratório para produzir”, explicou, em um evento da Sociedade Brasileira de Imunização (SBIm), realizado na manhã desta quarta-feira, 17.

Segundo Carla, a concorrência não atraiu as empresas interessadas, devido à dificuldade de atender a demanda de um país grande como o Brasil. “Os laboratórios não têm a capacidade produtiva para oferecer a milhões de doses de uma hora para a outra. É um processo de produção complexo”, disse.

O fato de que o sorotipo W ser o mais frequente em outros países, há também a pesquisa da vacina, aumentando em todo o mundo e diminuir a capacidade dos laboratórios para produzir um novo mercado, afirmou Sáfadi. No Brasil, a vacina ACWY só está disponível por enquanto na rede privada, a um custo de cerca de us$ 300 a dose.

Questionado sobre mais detalhes sobre a incorporação da vacina meningo ACWY, a assessoria de imprensa do Ministério da Saúde informou que publicará nos próximos dias, o pregão de compra do imunizante, mas negou que ela será incorporada por causa do aumento da incidência de meningite do tipo W. De acordo com a pasta, a ação foi motivada pela redução, no ano passado, a produção e a distribuição de meningocócica C, o único laboratório produtor mundial. “Sendo assim, não se trata da incorporação de uma nova vacina, mas substituição momentânea”, disse o ministério.

Cobertura de vacinação

Além da vacina contra o meningococo B, o Ministério da Saúde oferece três outros imunizantes que protegem contra a meningite: a pneumocócica, a BCG (que protege contra a meningite tuberculosas) e mais moderno, que inclui a proteção contra a meningite causasa pela bactéria Haemophilus influenzae sorotipo b. As coberturas vacinais, no entanto, estão abaixo do recomendado (95%).

De acordo com o ministério, a adesão das vacinas em 2018 foi de 79% para a meningocócica C, 82% para mais moderno e 88% para a pneumocócica. Entre os adolescentes, que têm a indicação da meningo C, a cobertura é de apenas 30%.

No Brasil, são cerca de 16 mil casos de meningite confirmados por ano, 8,6 mil virais, 5,4 mil bacterianas e o resto causado por outros agentes. Embora a maior parte das infecções seja causada por vírus, a bacteriana é a mais letal: 978 pessoas morreram em 2018 pelas formas da doença causadas por bactérias, enquanto que a patologia viram causou a morte de 103 pacientes.

Quais são as vacinas que são oferecidos de forma gratuita e que protegem contra a doença?

O Ministério da Saúde oferta quatro imunizantes contra as principais causas de meningite bacteriana, que é a mais grave. São elas:

A BCG, que protege contra a meningite turberculosa, com uma dose ao nascer;

Mais moderno, que protege contra as infecções invasivas, entre elas, a meningite causada por Haemophilus influenzae sorotipo b, com doses que devem ser aplicadas aos 2, 4 e 6 meses de vida;

Meningocócica C, que protege contra a doença meningocócica, causada pela Neisseria viajantes sorogrupo C, com doses aos 3 e 5 meses e um reforço aos 12 meses de idade. Os adolescentes de 12 e 13 anos, também deve ser vacinados com uma dose única, o que também serve como reforço;

Pneumocócica 10, que protege contra as infecções invasivas, entre elas a meningite causadas por dez sorotipos de Streptococcus pneumoniae, com uma dose aos 2 e 4 meses de idade e um reforço aos 12 meses.

A meningite é mais perigosa? A viral ou bacteriana?

A doença causada por uma bactéria, como a meningite pneumocócica e a meningite meningocócica, costuma apresentar-se de forma mais grave, principalmente se provocar uma infecção generalizada. Neste caso, pode-se levar o paciente à morte em poucas horas. Quando é viral, a evolução é mais leve.

Quais são os sintomas da meningite?

Em caso de infecção bacteriana, febre, dor de cabeça e rigidez no pescoço começam de forma repentina. Os pacientes também podem apresentar: mal-estar, náuseas, vômitos, aumento da sensibilidade à luz, confusão mental. Nos casos mais graves, convulsões, delírios, tremores-e-vírgula. Na meningite viral, além desses sintomas, a pessoa pode ter falta de apetite, irritabilidade, sonolência ou dificuldade para acordar e falta de energia.

O que é a meningocemia?

Também chamada de septicemia meningocócica é uma infecção causada pela bactéria Neisseria viajantes na corrente sangüínea, que acaba se espalhando pelo organismo. Os sintomas são: fadiga, mãos e pés frios, arrepios, dores nos músculos, nas articulações, no tórax ou na região abdominal, respiração acelerada, diarreia e manchas vermelhas por todo o corpo.

Como a doença é transmitida?

O tipo de bactéria que é transmitida de pessoa para pessoa através de gotículas e secreções do nariz e da garganta, mas também há bactérias que passam os alimentos. Os sintomas dependem do tipo de vírus. Há casos de contaminação por contato com pessoas e objetos infectados e até pela picada de mosquitos, de acordo com o Ministério da Saúde.

Como é feita a prevenção?

Embora a meningite pode ser causada por diferentes agentes infecciosos, é possível evitar os principais tipos por meio da vacinação.

Como a meningite é diagnosticada?

Por meio de exames de sangue e do líquido cerebroespinhal (líquor). A partir da identificação do agente causador da infecção, o médico indicará o tratamento adequado. A música deve estar claro e incolor. Quando há infecção, coloca-se turvo.

Como é o tratamento para a doença?

Pessoas com suspeita de meningite sempre são internadas, em vista da gravidade da doença. As meningites bacterianas são tratadas com antibióticos e as virais, com antivirais. De acordo com o fungel foi detectado em quem tem esta forma da doença, recomenda-se anti-fungal. O parasita também deve ser identificado para o tratamento de quem tem a meningite causada pelo parasita, que inclui medicamentos para a dor de cabeça e febre–, estes sintomas podem ser fortes.

Fonte: Exame




Fonte: panoramafarmaceutico.com.br/2019/04/18/ministerio-da-saude-vai-oferecer-nova-vacina-contra-meningite

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