Notícias 17 de dezembro de 2018.

Roche anuncia novos resultados para o tratamento do câncer de mama

Estudo de fase III KATHERINE, com foco no câncer de mama HER2 positivo na etapa inicial, demonstra uma redução de 50% no risco de recaída ou morte em pacientes com doença residual, ou seja, aquelas que ainda apresentavam doença nas mamas ou axilas depois de um tratamento neoadjuvante (antes da cirurgia). A pesquisa, que compara o medicamento trastuzumabe entansina à terapia padrão, foi apresentada na 41ª edição do San Antonio Breast Cancer Symposium, evento tradicional da área, com a publicação simultânea na revista New England Journal of Medicine.

Segundo o estudo, depois de três anos, o 88,3% das pessoas tratadas com esta molécula não apresentaram recorrência do câncer de mama, em comparação com 77% das pessoas tratadas com trastuzumabe. A terapia tem melhorado a sobrevivência sem doença invasiva independentemente de alguns critérios como: agressividade do receptor hormonal; compromisso de gânglios linfáticos; e o tratamento prévio dirigido à HER2. O perfil de segurança da droga foi consistente com o observado em estudos anteriores, sem sinais de segurança ou inesperados.

“Com cada avanço na redução da recorrência da doença, nos aproximamos um pouco mais a meta de ajudar a todas as pessoas com câncer de mama inicial para ter o máximo de possibilidades de cura”, afirma a Dra Sandra Horning, diretora médica e de desenvolvimento global de produtos da Roche. “Esperamos poder apresentar os resultados do estudo de KATHERINE às autoridades de saúde, tão logo seja possível”.

A meta do tratamento do câncer de mama inicial é dar às pessoas uma melhor qualidade de vida possível, o que pode implicar uma abordagem terapêutica integral, incluindo o tratamento antes e depois da cirurgia. Embora tenha havido avanços importantes nesta meta, muitas pessoas ainda têm recorrência da doença em longo prazo. O tratamento neoadjuvante, que é administrado antes da cirurgia, tem como finalidade diminuir os tumores e ajudar a melhorar o resultado cirúrgico e, por isso, considera-se fundamental no cuidado da doença. Já a terapia adjuvante é administrada depois da cirurgia, tem a finalidade de eliminar qualquer célula cancerígena que resta no corpo para ajudar a reduzir o risco de reincidência do câncer.

Sobre o estudo de KATHERINE

O MEDO é um estudo de fase III, internacional, multicêntrico, aberto, randomizado, com dois grupos, que avalia a eficácia e segurança dos medicamentos Kadcyla® (trastuzumabe emtansina) e Herceptin® (trastuzumabe) como terapia adjuvante em pacientes com câncer de mama inicial positivo para HER2, que tenham doença residual invasiva patológica na mama e/ou nos gânglios linfáticos axilares após a terapia neoadjuvante com Herceptin® e quimioterapia.

Fonte: Roche

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