Petrobras aumenta em 5% o preço do GLP industrial e comercial, 5ª alta desde março
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Fonte: Extra
RIO DE JANEIRO (Reuters) – a Petrobras vai elevar em 5% o preço médio do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), para uso industrial e comercial, acondicionado em botijões de acima de 13 kg, a partir de 20 de setembro, de acordo com informação publicada no site do petróleo nesta quarta-feira.
Desde o mês de março, este é o quarto aumento seguido do preço do GLP industrial e comercial feito pela Petrobras, acompanhando-se a uma escalada dos preços internacionais do petróleo, que se acentuou a partir deste mês.
Este ano, o reajuste aplicado a partir de quinta-feira só perde para um aumento de 7,1 por cento, realizada em 8 de maio. Em julho, a estatal havia subido 4,4 por cento; em 16 de maio, outros 3,6 por cento; e 27 de março, 4,7 por cento.
O Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás) afirmou em nota que, com o aumento, o preço praticado pela Petrobras, está em torno de 15 por cento em relação ao preço no mercado internacional.
Além disso, o sindicato afirmou que o preço do bulk na Petrobras está 65,38 por cento acima do preço do botijão de 13 kg, uso residencial, o chamado gás de cozinha.
“Na avaliação do Sindigás, este preço vem pressionando ainda mais os custos de negócios que têm o GLP entre seus principais insumos, impactando de forma crucial empresas que operam com uso intensivo de GLP”, afirmou o Sindigás.
A Petrobras afirma que a política de preços do GLP de uso industrial e comercial, é vendido nas refinarias às distribuidoras tem como base o preço de paridade de importação, formado pelos valores internacionais destes produtos, mais os custos que os importadores teriam, como o transporte e as taxas, por exemplo.
GÁS NATURAL CANALIZADO
O anúncio do aumento do preço do GLP industrial e comercial vem depois de a Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), anunciou nesta quarta-feira que o consumo de gás natural por parte da indústria no Brasil atingiu o maior volume em mais de três anos em julho.
No total, o consumo de gás em julho somou 73,4 milhões de metros cúbicos/dia, alta de 6,4 por cento em relação ao mesmo período de 2017.
O volume consumido em julho, a indústria e o setor responsável pela maior demanda de gás no Brasil foi o maior registrado pela Abegás desde junho de 2015, somando 29,3 milhões de metros cúbicos/dia, alta de 6,29 por cento em relação ao mesmo mês do ano passado.
(Marta Nogueira)