ícone de categorias deNotícias ícone da data de publicação de 4 de setembro de 2018.

A tecnologia domina a agenda do dia 1 de Future Trends

A abertura da 5ª edição do Future Trends, evento da Abrafarma, destacou os principais desafios e tendências do setor, entre eles, a tecnologia e a inovação para impactar positivamente a saúde dos brasileiros.

Questões como a supressão do setor, ICMS zero sobre medicamentos, a expansão das redes, testes laboratoriais remotos e baixa adesão ao tratamento pelo paciente foram citadas por Eugênio De Zagottis, presidente do Conselho Executivo da Abrafarma, durante a abertura do evento.

Ao longo do dia, várias conferências nacionais e internacionais–, ocuparam da manhã e da tarde dos congressistas. De acordo com Sergio Mena Barreto, presidente executivo da Abrafarma, o Future Trends, atualmente, é o maior evento do setor farmacêutico da América Latina, com mais de três mil participantes.

Abrafarma em números

A Abrafarma reúne 24 grandes redes de todo o Brasil. Nos últimos 12 meses, elas faturaram r$ 45,47 bilhões, um crescimento de 9,38%. Foram R$ 2,35 milhões de unidades comercializadas e 886 milhões de atendimentos.

Em número de lojas, as redes da Abrafarma têm, no entanto, 7.300 lojas, que representam 45% do mercado varejista. Em vendas anuais, é de r$ 6 milhões por ponto de venda, frente aos r$ 600 mil de uma farmácia independente, em média.

Esses números, e os números foram publicados por Mena Barreto, em uma conferência de imprensa na manhã desta terça-feira (04/09), acompanhada pela Revista de Farmácias e de outros veículos de comunicação.

Tendências para os próximos anos

O ceo da Abrafarma, que falou sobre três grandes revoluções no comércio farmacêutico global. A primeira delas é a revolução da conectividade. São 240 milhões de celulares no Brasil, sendo 138 milhões de smartphones. “O Brasil é o segundo país mais conectado do mundo, perdendo apenas para a Argentina”, disse Mena Barreto, fazendo referência ao fato de que a conectividade está mudando a forma como as farmácias se relaciona com seus clientes.

A segunda revolução é a internet das coisas. Grandes investimentos tecnológicos têm sido feitos na área da saúde. Um exemplo é a Apple Watch, um relógio que, entre outras funções relacionadas com a saúde, é capaz de medir a glicose no sangue do paciente, sem furar a ponta do dedo. Outra novidade é a pulseira que prevê minutos antes de que a pessoa que tem uma crise epiléptica.

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Por último, citou a revolução do cliente empoderado, que investiga, lê, conversa em redes sociais antes de tomar sua decisão. “Já são mais de 165 mil aplicativos de saúde, milhares de dispositivos eletrônicos e de milhões de páginas de conteúdo na internet”, destacou o executivo da Abrafarma.

Mena Barreto, apontamos ainda outros exemplos de tendências que se aproximam. Nos Estados Unidos, a telemedicina já é uma realidade. Por aqui, a Rede de Vale Verde é uma farmácia sem informação e a Panvel, que já chegou a São Paulo, inaugurou uma loja virtual na estação de trem da cidade de Curitiba.

Os serviços farmacêuticos continua a ser alta, e apresenta-se com uma tendência para os próximos anos, mas foi a tecnologia a grande estrela do dia. É ela que vai possibilitar serviços em qualquer lugar e a qualquer hora. Telefarmácia, canais de venda, o uso de drones para a entrega de produtos, pagamentos móveis, mensagens inteligentes e personalizadas e e-commerce são alguns dos temas que dominaram as conferências do dia.

“A tecnologia gera oportunidade para desenvolver uma nova conexão com o cliente”, disse Mark Cullen, CEO da Mscripts, líder no fornecimento de soluções móveis para farmácias nos Estados Unidos.

O dia terminou com a experiência bem-sucedida do Magazine Luiza, com o LuizaLabs, o laboratório de tecnologia e inovação da empresa. A diretora de Produtos Digitais, Leila Nakashima, compartilhou a experiência da marca com a venda multicanal.

Fonte: Revista da Farmácia

Por: Viviane

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