A política de resíduos sólidos determina que as associações podem chegar a um consenso sobre quem deverá pagar pelos serviços de coleta dos produtos utilizados e por descarte ou destino correto.
A indústria de medicamentos discutido durante sete anos, mas não apresentou uma proposta, de acordo com Zilda Veloso, diretora do departamento responsável no tema do Ministério do Meio Ambiente. “As negociações para um acordo setorial estão fechadas. Um decreto que vai regulamentar a logística reversa. Ponto final.” O texto está aberto para consultas. “Melhorias viáveis podem ser incorporados, mas que serão avaliados os pontos de vista técnico e jurídico.”
Os Fabricantes não estão satisfeitos, segundo Nelson Mussolini, presidente do Sindusfarma (sindicato da indústria). Deveria haver uma classificação de medicamentos que determinasse quais podem ser eliminados de uma maneira comum ou de forma específica, diz. “Os Técnicos do ministério são simplistas, pensam que se deve incinerar tudo, mas há particularidades que devem ser levadas em conta.”
Os custos e a falta de aterros e incineradores também são apontados como problemas. O texto é obscuro, de acordo com Sergio Mena Barreto, presidente da Abrafarma, que representa as drogarias. “Uma cidade de 1 milhão de pessoas deve ter 33 pontos de coleta. Quais serão essas farmácias? Elas vão autoeleger? O governo colocou um bode na sala para que o setor construa algo de verdade.” A divisão de custos não está clara, de acordo com Emilio Soler, do mm de precipitação de Advogados. “No qual a proporção da indústria vai pagar o transporte do medicamento que é usado? A atribuição deveria ser mais precisa.”
Fonte: Folha de S. Paulo