O setor de beleza cresce 2% e não se recupera margens | Panorama Farmacêutico – Imã de geladeira e Gráfica Mavicle-Promo

Acostumados
crescendo a um ritmo mais acelerado, os fabricantes de artigos de higiene pessoal e
cosméticos enfrentou um ano difícil, em 2018. O faturamento avançou cerca de
2%, e era muito mais difícil aumentar os preços. A inflação dos produtos de
higiene fechou o ano com uma queda de 3,2%, contra o Índice Nacional de
Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que subiu 3,75%. “O período foi
desafiador porque não recuperamos as margens”, disse o presidente
executivo da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal e Cosméticos
(Abihpec), João Carlos Basílio.

No
Em 2017, o setor teve uma expansão de 5,8% e no anterior, de quase 4%. Para este ano
de 2019, a estimativa é de um crescimento nominal das vendas de 4,1%, a R$
50,43 milhões de dólares. Basílio disse que, apesar da melhora nas projeções, “o
o setor está cauteloso com o futuro”. A norte-americana Procter & Gamble
(P&G) observou o reaquecimento da economia no quarto trimestre e está
otimista para a manutenção do cenário. Seu diretor de inteligência de mercado,
Marcos Bauer, disse que o país tem os elementos necessários para prosseguir na
o caminho da recuperação. No final de 2018, a empresa obteve um bom desempenho na
categoria de escovas de dentes, com a marca Oral-B.

O
o executivo comentou que os períodos de temporada, como o de verão, trazem perspectivas
positivas e oportunidade para que o consumidor troque um produto atual por
outro de categoria superior, como na linha de cuidados bucais. Bauer disse que
A P&G está preparada para absorver o crescimento do mercado previsto para este
ano, principalmente com a inauguração do centro de inovação da América Latina,
em São Paulo, nos próximos meses. “Lançaremos produtos de forma mais
assertiva em segmentos como os de cabelo e pele”. Na categoria de
perfumaria, a segunda maior do setor, a entidade que reúne empresas como
Natura, Johnson & Johnson, Avon, Colgate-Palmolive, Grupo Boticário,
A Unilever e a Kimberly-Clark – estima que o crescimento nas vendas dos fabricantes
foi de 8,1%, em 2018, e alcança um 10,7% este ano, segundo a projeção dos
associados em outubro.

Líder
na venda de perfumes no Brasil, o Grupo Boticário registrou uma expansão de 7% no
o faturamento do ano passado, para R$ 13,1 milhões, o que abrange as marcas
Eudora, quem disse, berenice?, Vult, Multi B, The Beauty Box e O Boticário. No
em dezembro, o presidente Artur Grynbaum afirmou que “a 2018 foi desafiador e
2019 não será fácil”, mas se mostra otimista. No Grupo da Missão, dono de
marcas como Charming, Lightner e Care Liss, o planejamento é que as vendas
são 20% mais este ano.

No
2018, totalizando R$ 268 milhões, um avanço de 12% na comparação anual, disse Luiz
Piccoli, fundador e presidente da empresa que adquiriu o Opus Cosméticos.
“Os aspectos mais destacados na wikipédia em desempenho no ano passado foram a descoloração e a fixação de
para o cabelo, para o cuidado e tratamento do cabelo, obtidos após a aquisição
realizada em maio do ano passado. Também estamos aproveitando as sinergias na
categoria de toalhas e lenços umedecidos”, disse Picolli. A carioca Lola
Cosmetics, fundada por Dione Vasconcellos, vendeu 15% a mais no ano passado e
acredita que o desempenho será entre 18% e 20% a mais este ano.

A expansão se baseia, em parte, pela ampliação dos canais de venda, chegando a redes de vestuário como C&A e Marisa, além das lojas virtuais da Amazon e Beleza na Web. “Queremos aumentar as exportações vendendo para o México, Peru, Chile e Angola. Atendemos a Europa a partir de um distribuidor em Portugal. Além disso, nos colocamos na categoria de produtos para bebês e crianças”, disse Vasconcellos. Este ano, a marca começou a vender maquiagem nas lojas-conceito. Fatia de 80% das vendas de produtos para o cabelo.

Fonte: Valor Econômico

Fonte: panoramafarmaceutico.com.br/2019/01/16/setor-de-beleza-cresce-2-e-não-recupera-margens

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