ícone de categorias deNotícias ícone da data de publicação o dia 23 de agosto de 2018.
Registrado novo medicamento para a epilepsia
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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta segunda-feira (20/8), no Diário Oficial da União (DOU), o registro de uma nova opção terapêutica para o tratamento da epilepsia. O produto é o Levetiracetam, um medicamento genérico inédito, que é comercializado em solução oral.
O medicamento pode ser utilizado em vários tipos de manifestações relacionadas com a doença. O Levetiracetam é indicado como monoterapia para o tratamento de crises parciais com ou sem generalização secundária, em doentes a partir dos 16 anos, com diagnóstico recente de epilepsia.
Também é indicado como terapia adjuvante (complementar) no tratamento de crises parciais em adultos, crianças e bebês a partir de um mês de idade. Também está autorizado para uso durante as crises mioclônicas (espasmos rápidos e repentinos), em adultos e adolescentes a partir de 12 anos.
Além disso, o medicamento pode ser utilizado em situações de crises tônico-clônicas (combinação de contrações musculares) primárias generalizadas em adultos e crianças com mais de seis anos de idade com epilepsia idiopática generalizada.
Para a Anvisa, a concessão de registro de um novo medicamento genérico é de extrema importância para ampliar o acesso da população a medicamentos de qualidade e com a redução dos custos. A titular do registro no país é a empresa EMS S/A.
Definição da doença
De acordo com a Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein, a epilepsia é uma condição neurológica bastante comum, acometendo aproximadamente uma em cada 100 pessoas.
De acordo com informações do Portal da Liga Brasileira de Epilepsia (LBE), a doença é caracterizada por uma alteração temporária e reversível do funcionamento do cérebro, que não tenha sido causada por febre, drogas ou distúrbios metabólicos. Durante alguns segundos ou minutos, uma parte do cérebro emite sinais incorretos, que podem ficar restritos a esse local ou espalhar-se.
Se restritos, a crise será chamada parcial; se envolverem os dois hemisférios cerebrais, generalizada. Por isso, algumas pessoas podem ter sintomas mais ou menos evidentes de epilepsia, não significa que o problema tenha menos importância se a crise for menos aparente.
Além disso, de acordo com a LBE, muitas vezes a causa da doença é desconhecida, mas pode ter origem em ferimentos sofridos na cabeça, recentemente ou não. Traumas na hora do parto, abusos de álcool e drogas, tumores e outras doenças neurológicas também facilitam o aparecimento da epilepsia.
Fonte: Anvisa
Por: Viviane
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Fonte: ascoferj.com.br/notícias/registrado-novo-medicamento-para-epilepsia